quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Grandes objetivos da minha existência derivados de pequenas escolhas

Atualmente tenho como principal objetivo pessoal a busca pela instrumentação psicológica e conhecimentos filosóficos que me deem a capacidade de intervir na vida humana de duas maneiras. A primeira é a de assistir o sujeito em suas dificuldades e patologias em que este se encontra no momento presente, podendo o redimir de seu estado atual dando a ele condições de projeções futuras melhores. A segunda, que se encontra integrada a primeira, mas é o seu passo subsequente, é a de dar todo o suporte para que o indivíduo se encontre consciente de sua liberdade projetando assim o seu vir a ser com suas realizações futuras que darão sentido para sua existência.

domingo, 2 de julho de 2017

A oração que não fiz

Quem me dera ter feito uma oração. Quem me dera ter me voltado ao Senhor com todo o ímpeto da minha alma e recostado a minha vida em seu sublime ser. Quem me dera ter confiança na bondade eterna e sem se voltar a uma leitura simplista de minha soberba existência deleitar-me em Deus. Quem me dera estar conformado a sua vontade sem ater-me as vontades precipitadas de minha própria carne. Quem me dera descrever de forma coerente todos os sentimentos sentidos por mim e poder saber o sentido dos meus sentimentos de imediato. Quem me dera falar tendo consciência que serei ouvido. Quem me dera mesmo sem ter em mim a certeza que tudo isso é um fato e como algo dado ser-me concedido gratuitamente.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Um chamado

O sujeito quando acordado se depara com aquilo que sente em seus sentidos sensoriais e lhes atribui o ser real. O que é real, indiferente de princípios ou conceitos, sente o sujeito nessa experiência. O real circunscreve o sujeito nas ações e reações deste fato indubitável. As ações serão gestos baseados no senso que o sujeito possui. Sua reação será o ato posposto frente à colisão de seu senso do real; tendo em vista a retificação da veleidade de seu siso ou consenso de seus primeiros atos. Aqui indefere as posições tomadas do indivíduo em questão. O que está colocado é: o que será evocado no e do sujeito independente do desfecho em sua experienciação?

sexta-feira, 24 de março de 2017

O julgamento

Não julgue!
Se você estiver julgando não julgue a si mesmo por causa disso!
Abstenha-se de qualquer pensamento de julgamento!

Entretanto, para não julgar seu próprio julgamento você precisa julgar de alguma maneira que está cometendo um julgamento.

Há como pensar e não julgar?
Viver e não julgar?
Não julgar?


Julgue!

terça-feira, 14 de março de 2017

O problema¹ do sofrimento

Pode-se perceber o sofrimento como ferramenta indispensável para dar forma à pessoalidade de um indivíduo. Sim, o sofrimento na existência é irrevogável. Então, podemos concluir que seu valor no processo de formação do indivíduo também o é. Tendo a conclusão partiremos agora para uma compreensão na prática. Daremos um autodirecionamento a nós mesmos mediante a indução do sofrimento. Vindo a alegria, ou qualquer sensação benéfica aparente, iremos suprimi-la. No lugar dela induziremos nossa variável direcional para o crescimento e desenvolvimento pessoal: o sofrimento. Mas há um “porém” nesse procedimento. O sofrimento que se induz não é sofrimento, é masoquismo. O sofrimento não pode ser previsto por limitações inerentes a humanicidade. O ser humano é um ser sofrido, mas seu sofrimento não é dependente de sua própria manipulação, pois sofrimento que se sabe ter e que se atribui a si mesmo não é sofrimento real, é realidade de algo que se sentirá e terá controle. De fato, algo que se sente é o sofrimento, mas controle não soa bem ao lado deste. O que se controla não pode ser justaposto ao sofrimento, já que este o indivíduo que sente o sentirá como mal sobre si.


¹Problema: o sentido na postagem é de problema científico.